Kleber está novamente no banco dos réus. Desta vez, o atacante do Grêmio será julgado por "praticar agressão física durante a partida" no lance de sua expulsão contra o Palmeiras, pela 21ª rodada do Brasileirão. Enquadrado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), pode pegar de quatro a 12 partidas como punição. O julgamento ocorre na segunda-feira, a partir das 18h, no Rio de Janeiro.
Caso ocorra a pena máxima, Kleber ficará de fora do restante do Brasileiro, uma vez, que após a partida contra o Atlético-MG, no próximo domingo, haverá mais 12 rodadas até dezembro. No 0 a 0 de 1º de setembro, no Pacaembu, o jogador recebeu o primeiro cartão amarelo aos 12 minutos de jogo por reclamações contra a arbitragem de Sandro Meira Ricci. Quatro minutos depois, o camisa 30 chocou-se com o zagueiro Henrique e acabou expulso.
O departamento jurídico do Grêmio adota um discurso de tranquilidade. Vai apoiar a defesa nas imagens de televisão, que, segundo o advogado Gustavo Pinheiro, provam que Kleber não acertou o rosto de Henrique, como relatara o árbitro na súmula: "por utilizar a mão de maneira temerária contra o rosto de seu adversário na disputa da bola", frisou Ricci.
- Foram dois cartões amarelos. O árbitro entendeu que o Kleber atingiu no rosto, mas o vídeo mostra que não foi nada disso. Bateu no braço - aponta Pinheiro ao GLOBOESPORTE.COM
É a décima passagem de Kleber no tribunal esportivo desde 2008. A expulsão, logo aos 18 minutos de partida, levou a direção a repreender o jogador. O próprio Gladiador, ainda no vestiário naquela noite, admitiu que precisava mudar a sua postura em campo e reclamar menos da arbitragem.
Neste domingo, com Kleber em campo, o Grêmio enfrenta o Atlético-MG, em Minas Gerais, pela 26ª rodada do Brasileirão, com chances de roubar a vice-liderança do Galo em caso de vitória.
Fernandão minimiza discussão e diz que excesso de gringos barrou Dátolo
Argentino não participou do coletivo do Inter nesta sexta-feira no CT do Parque Gigante
(Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
A retirada de Dátolo do treinamento da última quinta-feira gerou dúvidas na imprensa e na torcida. A reclamação do argentino seria resposta às críticas de Fernandão sobre uma "zona de conforto" de alguns jogadores? Ele teria sido tão desrespeitoso ao ponto de precisar deixar a atividade? A interrogação cresceu ainda mais após o coletivo desta sexta, quando o meia não atuou nem entre os reservas. Mas, afinal, o que ocorreu? Segundo o técnico, não houve discussão e, tampouco, uma retaliação.
Os questionamentos sobre a situação do argentino estiveram em pauta na entrevista do treinador colorado. Porém, assim como fez em relação à reunião com o grupo de jogadores e da polêmica entrevista após o empate em 2 a 2 com o Sport no último domingo, ele tratou de minimizar o assunto. Fernandão garantiu não ter discutido com o camisa 23:
– O Dátolo estava reclamando por causa de uma falta. Aí ele chutou a bola longe e acabou expulso do coletivo. Nós não discutimos. O episódio dele não teve relação com a reunião. Ele reclamou com o André (Doring, auxiliar técnico).
O fato tomou uma proporção ainda maior por conta do período de turbulências vivido pelo Inter(que não vence há quatro partidas) e porque Dátolo trabalhou no campo anexo junto com Jacsson, goleiro do time júnior, Marcos Aurélio e Romário.